Verbete produzido por Helena Nazareno Maia

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Ich habe mich gemacht. Ich habe mich zu dem gemacht, was ich bin. Ich habe mich verändert. Ich bin ein anderer geworden. Ich bin für meine Geschichte verantwortlich geworden. Ich bin für die Geschichten der andern mitverantwortlich geworden. Ich bin eine Geschichte unter andern geworden. Ich habe die Welt zu der meinem gemacht. Ich bin vernünftig geworden. 

(Selbstbezichtigung, 1966). 

Eu mesmo me fiz. Eu me fiz tal qual eu sou. Eu me modifiquei. Eu me tornei outro. Eu me tornei responsável pela minha história. Eu me tornei responsável pelas histórias dos outros. Eu me tornei uma história entre outras. Eu fiz o mundo a minha medida. Eu me tornei razoável. 

(Autoacusação, 2015. Tradução de Samir Signeu)

Peter Handke é um romancista, dramaturgo, poeta e roteirista austríaco, premiado com o Nobel da Literatura em 2019. Nascido em Grippen, uma pequena cidade no sul da Áustria, sua carreira literária se iniciou no ano de 1964, quando, estudante de direito em Graz (Áustria), tornou-se membro do grupo literário Grazer Gruppe – do qual Elfriede Jelinek e Wolfgang Bauer também foram integrantes. Na época, ele publicava seus primeiros escritos na revista de vanguarda manuskripte, também conhecida por veicular autores do Wiener Gruppe. Já em 1965, Handke abandona a faculdade para dedicar-se à carreira literária, tendo lançado seu primeiro romance As vespas [Die Hornissen] no ano seguinte, por uma editora grande. Dalí em diante, o nome do autor não demoraria a tornar-se conhecido, em virtude de sua relação conturbada com a crítica e público e certa imagem de rebelde, que o aproximava dos movimentos jovens de contra-cultura no fim dos anos sessenta. Contrariamente a outros escritores da época, no entanto, Handke era avesso a qualquer forma de engajamento político na arte, apesar de se identificar com posicionamentos de esquerda na época. Essa postura foi por ele evidenciada no ensaio Eu sou um habitante de Torre de Marfim [Ich bin ein Bewohner des Elfenbeinturms] de 1972, em que defende que o engajamento seria um conceito não-literário, incompatível com o caráter não utilitário da literatura.

Ainda em 1966, Handke também lança suas Peças Faladas [Sprechstücke], um conjunto de quatro textos teatrais que, segundo ele, foram escritos para protestar contra o teatro, na forma de provocações diretas ao público espectador e ao drama tradicional. Com um forte conteúdo meta-teatral, as peças exploram o caráter autônomo as palavras, a possibilidade de representação do mundo e os limites da linguagem – temas que também seriam presentes em romances do autor nos anos seguintes – através de tautologias, estruturas repetitivas e fragmentos de discursos, aspectos que foram longamente explorados pela crítica. No mesmo ano de publicação das peças, ele ainda deixara agitados os participantes de um encontro do Gruppe 47 (cujos membros incluíam Paul Celan, Ingeborg Bachmann, Heinrich Böll e Günther Grass), em Princeton, após ler o texto de Insulto ao público [Publikumsbeschimpfung] e fazer duras críticas à cena literária de língua alemã que, em suas palavras, seria “impotente para a descrição” e daria às pessoas uma falsa visão da realidade. Nessa época agitada do início de sua carreira, além das críticas a sua postura “rebelde”, Handke também foi acusado de ser excessivamente formalista e experimental, com uma obra que seria inacessível.  Apesar disso, o autor tornou-se muito popular entre o público e a crítica nas duas décadas seguintes, durante as quais também se consolidaria sua parceria com o diretor de cinema Wim Wenders.

A partir então da década de 70, com a publicação de Lento Retorno [Langsame Heimkehr], Handke começa a explorar uma perspectiva otimista – acusada por alguns de conservadora– do mundo e da arte; apostando no poder da linguagem e da poesia para compreender e articular o mundo. Dez anos depois, em 89, ele dá início a uma série de ensaios que embaralham as fronteiras entre ficção, ensaística e narrativa pessoal, construindo uma cuidadosa teia de imagens, minuciosamente descritas, que se tornou marca característica de sua prosa e produção poética. No teatro, no entanto, Handke continuaria a explorar um caminho cada vez mais experimental, que em obras como A hora em que não sabíamos nada uns dos outros [Die stunde da wir nichts von einander wüssten], de 1992, se aproxima da performance. Apesar do sucesso comercial e crítico, na década de noventa, a imagem pública do autor foi profundamente abalada quando, durante a guerra da Iugoslávia, ele se posicionou ao lado do governo sérvio, por meio de ensaios poéticos e filmes – que foram veemente condenados –, o mais conhecido deles sendo o livro Uma jornada de inverno aos rios Danúbio, Save, Morawa [Eine winterliche Reise zu den Flüssen Donau, Save, Morawa]. Apesar de ter continuado a publicar por editoras grandes e ser traduzido em muitos países, a carreira de Handke não se recuperou completamente do escândalo, que foi reavivado em 2006, quando proferiu um discurso no funeral do ex-presidente sérvio Slobodan Milošević, que aguardava pelo fim do seu julgamento no Tribunal de Haia. Em 2019, escritores, intelectuais e veículos de notícia se posicionaram contra a entrega do Nobel a Handke e, embora algumas figuras literárias importantes como Elfriede Jelinek tenham-no defendido, o tópico ainda é muito sensível. Hoje o autor vive relativamente isolado das mídias e notícias, residindo em Chaville, na França, desde 1990. A prática de responder às críticas por meio de longos ensaios ou livros continua a ser adotada por ele, que, no entanto, tem-se dedicado a uma poética cada vez mais introspectiva.

Algumas obras

*Os títulos em português são traduções nossas, de caráter provisório e informativo ao público não-falante de língua alemã, não se tratam de proposições para publicações, mas de aproximações. Para as obras já traduzidas e publicadas no Brasil, foram utilizados os títulos dessas publicações – CF. seção abaixo Recepção Brasileira – e o título recebe negrito.  

Romances, ensaios e narrativas curtas:

Die Hornissen [As vespas]. Roman. Frankfurt: Suhrkamp, 1966.

Der Hausierer [O vendedor ambulante]. Roman. Frankfurt: Suhrkamp, 1967.

Die Wiederholung [A repetição]. Frankfurt: Suhrkamp, 1986.

Die Angst des Tormanns beim Elfmeter [O medo do goleiro diante do pênalti]. Frankfurt: Suhrkamp, 1970

Wunschloses Unglück [Bem-aventurada infelicidade]. Salzburg: Residenz, 1972.

Ich bin ein Bewohner des Elfenbeinturms [Eu sou um habitante da Torre de Marfim]. Frankfurt: Suhrkamp, 1972.

Der kurze Brief zum langen Abschied [Breve carta para um longo adeus]. Frankfurt: Suhrkamp, 1972.

Die linkshändige Frau [A mulher canhota]. Frankfurt: Suhrkamp, 1976. 

Langsame Heimkehr [Lento retorno]. Frankfurt: Suhrkamp, 1979.

Die Abwesenheit [A ausência]. Frankfurt: Suhrkamp, 1987. 

Versuch über die Müdigkeit [Ensaio sobre o cansaço]. Frankfurt: Suhrkamp, 1989.

Versuch über die Jukebox [Ensaio sobre a Jukebox]. Frankfurt: Suhrkamp, 1990.

Versuch über den geglückten Tag. Ein Wintertagtraum [Ensaio sobre o dia exitoso: sonho de um dia de inverno]. Frankfurt: Suhrkamp, 1991

Nachmittag eines Schriftstellers [A tarde de um escritor]. Salzburg e Wien: Residenz, 1987. 

Kindergeschichte [História de uma infância]. Frankfurt: Suhrkamp, 1981. 

Mein Jahr in der Niemandsbucht. Ein Märchen aus den neuen Zeiten [Meu ano na Baia de Ninguém. Um conto de uma nova época]. Frankfurt: Suhrkamp, 1994.

Eine winterliche Reise zu den Flüssen Donau, Sawe, Morawa und Drina oder Gerechtigkeit für Serbien [Uma viagem de inverno aos rios Danúbio, Save, Morava e Drina ou Justiça para a Sérvia]. Frankfurt: Suhrkamp, 1996.

Abschied des Träumers vom Neunten Land [O adeus de um sonhador à nova terra] Berlin: Suhrkamp, 1998.

Der Bildverlust oder Durch die Sierra de Gredos [A perda da imagem: ou através da Sierra dos Gredos]. Frankfurt: Suhrkamp, 2002.

Leben ohne Poesie [Vida sem poesia]. Frankfurt: Suhrkamp, 2007. 

Der große Fall [A grande queda]. Berlin: Suhrkamp, 2011.

Die Geschichte des Dragoljub Milanovic [A história de Dragoljub Milanovic] Salzuburg e Wien: Jung und Jung, 2011.

Versuch über den Stillen Ort [Ensaio sobre o lugar silencioso]. Berlin: Suhrkamp, 2012.

Versuch über den Pilznarren. Eine Geschichte für sich [Ensaio sobre o louco por cogumelos: uma história em si]. Berlin: Suhrkamp, 2013.

Die morawische Nacht. [A noite da Morávia] Frankfurt: Suhrkamp, 2008.

Die Obstdiebin oder einfache Fahrt ins Landesinnere [A ladra de frutas ou Simples Viagem ao Interior]. Berlin: Suhrkamp, 2017.

Filmes:

Drei amerikanische LPs. Curta (Roteiro: Peter Handke, Direção: Wim Wenders), 1969

Die Angst des Tormanns beim Elfmeter [O Medo do Goleiro diante do Pênalti]. Roteiro (adaptado da narrativa de mesmo nome): Peter Handke e Wim Wenders, Diretor: Wim Wenders), ORF, WDR, 1972

Falsche Bewegung [Movimento em Falso] (Roteiro: Peter Handke, inspirado no romance “Os anos de aprendizagem de Wilhelm Meisters” de Goethe, Diretor: Wim Wenders), 1975.

Die linkshändige Frau [A mulher canhota]. (Roteiro (adaptado da narrativa de mesmo nome), Diretor: Peter Handke), WDR, 1977.

Der kurze Brief zum langen Abschied [Breve carta para um longo adeus] (Roteiro (adaptado da narrativa de mesmo nome): Peter Handke, Diretor: Herbert Vesely), 1978.

Das Mal des Todes [A vez da morte] (Roteiro: Maguerite Duras, Direção: Peter Handke), 1986.

Der Himmel über Berlin [Asas do desejo] (Roteiro: Peter Handke, Wim Wenders, Regie: Wim Wenders), 1987.

L’absence – Die Abwesenheit [A ausência]. (Roteiro e direção: Peter Handke), 1994.

Peter Handke – Bin im Wald. Kann sein, daß ich mich verspäte [Peter Handke: Estou na floresta. Pode ser que eu me atrase] (Diretora: Corinna Belz), 2016.

Dramas:

Publikumsbeschimpfung und andere Sprechstücke. Frankfurt: Suhrkamp, 1966. Insultando o público estreou em 1966 no Theater am Turm de Frankfurt. No Brasil: Peter Handke: Peças Faladas

As quatro peças faladas ou peças de fala de Peter Handke, Insultando ao público [Publikumbsbeschimpfung], Autoacusação [Selbstbestbezichtigung], Predizendo o futuro [Weissagung] e Chamando por socorro [Hilferufe], são obras meta-teatrais que põem em questão os paradigmas do teatro aristotélico. Sem enredo, personagens ou cenário, as peças são compostas de ‘pedaços de fala’, proferidos por um ou mais oradores. Ao utilizarem as estruturas do insulto, acusação, pedido de socorro, justificação, questionamento e declaração, esses ‘pedaços’ não pretendem apontar para uma realidade exterior ao teatro, ao mundo em representação, mas evidenciar a si mesmos enquanto atos de linguagem. 

Kaspar. Frankfurt: Suhrkamp, 1967. Estreia em 1968 no Theater am Turm de Frankfurt, sob a direção de Claus Peyman.

Inspirada na história de Kaspar Hauser – um jovem que apareceu em Nuremberg em 1828 sem possuir qualquer linguagem e que, posteriormente, declarou ter crescido isolado em uma cela escura –, a peça de Handke consiste num exame sobre o poder da linguagem, vista como algo que nos é imposto e nos condena a determinados padrões. Com uma abordagem mais metafórica que histórica da figura do jovem Kaspar, a peça acompanha o processo através do qual ele adquire linguagem ouvindo as vozes de oradores anônimos. 

Das Mündel will Vormund sein [O pupilo quer ser mestre],1969. Estreia em janeiro de 1969 no Theater am Turm de Frankfurt, sob a direção de Claus Peyman.

Nessa peça sem falas, apenas com imagens, Handke tematiza a dinâmica entre autoridade e submissão, dominância e rebeldia, através de duas figuras sem nome ou origem, um servo e um mestre ou um pai e um filho. Apesar das cenas se passarem em um cenário realista – uma casa de fazenda – os dois personagens usam máscaras e as ações que despertam estranheza, sendo mais simbólicas do que ordenadas logicamente em torno de uma história mimética.

Die Stunde da wir nichts voneinander. Publicada e estreada em 1992 em Viena. No Brasil: A hora em que não sabíamos nada uns dos outros

A segunda peça sem diálogos escrita pelo autor nos apresenta o ir e vir das pessoas em uma praça no desempenho de ações cotidianas. Em cena, as figuras aparecem apenas de passagem, isto é, sem que saibamos o drama – o “enredo” e conflito – de suas vidas, e com isso Handke convida a refletir sobre os gestos roteirizados que performamos em nossas vidas. 

RECEPÇÃO BRASILEIRA

Traduções de obras do autor

Ensaio sobre o cansaço [Versuch über die Müdigkeit]. Tradução de Simone Homem de Mello. São Paulo: Estação Liberdade, 2020.

Don Juan (narrado por ele mesmo) [Don Juan (erzählt von ihm selbst)]. Tradução de Simone Homem de Mello. São Paulo: Estação Liberdade, 2007. 

Ensaio sobre o dia exitoso: sonho de um dia de inverno [Versuch über den geglückten Tag]. Tradução de Simone Homem de Mello. São Paulo: Estação Liberdade, 2020. 

Ensaio sobre o louco por cogumelos: uma história em si [Versuch über den Pilznarren]. Tradução de Augusto Rodrigues. São Paulo: Estação Liberdade, 2019. 

Ensaio sobre a jukebox [Versuch über die Jukebox]. Tradução de Luis S. Krausz. São Paulo: Estação Liberdade, 2019. 

Peter Handke: peças faladas [Sprechstücke]. Tradução de Samir Sigmeu. São Paulo: Perspectiva, 2015. 

A perda da imagem: ou através da Sierra dos Gredos [Der Bildverlust oder Durch die Sierra de Gredos]. Tradução de Simone Homem de Mello. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. 

A tarde de um escritor [Nachmittag eines Schriftstellers]. Tradução de Reinaldo Guarany. Rio de Janeiro, Rocco, 1993. 

História de uma infância [Kindergeschichte]. Tradução de Nicolino Simone Neto. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. 

A ausência [Die Abwesenheit]. Tradução de Lya Luft. Rio de Janeiro: Rocco, 1989. (livro do filme)

A repetição [Die Wiederholung]. Tradução de Berry Kunz. Rio de Janeiro: Rocco, 1988. 

O medo do goleiro diante do pênalti e bem-aventurada infelicidade [Die Angst des Tormanns beim Elfmeter e Wunschloses Unglück]. Tradução de Zé Pedro Antunes. São Paulo: Brasiliense, 1988. 

A mulher canhota e breve carta para um longo adeus [Die linkshändige Frau e Der kure Brief zum langen Abschied]. Tradução de Lya Luft. São Paulo: Brasiliense, 1985. 

Livros sobre o autor 

GONÇALO, Pablo. O Cinema Como Refugio da Escrita. Roteiro e Paisagens em Peter Handke e Wim Wenders. Annablume, 2016. 

Monografias e teses

DANTAS, Cristina Leite. Outro Kaspar: a língua como recurso ao ator para a elaboração de um ser ficcional no palco a partir de peças-faladas (Sprechstücke) de Peter Handke. 285 f. Tese (Doutorado em Teatro) – Escola de Teatro e Dança, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9537. Acesso em 05 out. 2021. 

RISSI, Marcia Maria Silva. Don Juan: um estudo do mito e a sua configuração em Don Juan (narrado por ele mesmo), de Peter Handke. 114 f. Dissertação (Mestrado em Leitura e Cognição) – Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, 2010.

Artigos em revistas acadêmicas

ÁVILA, M. A Casa Desabitada: A Narrativa no Fim do Milênio. Aletria: Revista de Estudos de Literatura, [S. l.], v. 5, p. 145–153, 1997. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/17753. Acesso em: 5 out. 2021. 

BANEGAS, F. S. De Handke a Goethe: para una lectura “herética” del Clasicismo. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, v. 25, n. 47, 2022. DOI: 10.11606/1982-88372547282. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/199782. Acesso em: 7 jul. 2022.

COLAÇO, A.; PEREIRA, E.; PINTO, F.; LOPES, D. Tradução do conto de Peter Handke «Das Umfallen der Kegel von einer bäuerlichen Kegelbahn». POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP, [S. l.], n. 11, p. 247–256, 2019. DOI: 10.34630/polissema.v0i11.3097. Disponível em: https://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/3097. Acesso em: 5 out. 2021.

KON, A. S. Prólogo terminável e interminável (sobre as primeiras peças de Peter Handke). Pandaemonium Germanicum, São Paulo, v. 24, n. 43, p. 111-138, 2021. DOI: 10.11606/1982-88372443111. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/182288. Acesso em: 5 out. 2021.

MARTINS, P. G. P. de C. Estilhaços da Frase Fílmica: a dramaturgia intermedial de Peter Handke. Rev. Bras. Estud. Presença, Porto Alegre, v.7, n. 2, [S.p.], ago. 2017. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/presenca/article/view/63920. Acesso em: 05 out. 2021.

SOUSA, C. H. M. R. de.; Entre tapas e beijos: Peter Handke e a crítica. Revista Brasileira de Literatura Comparada. n.6, 2002. Disponível em: https://revista.abralic.org.br/index.php/revista/article/view/86/87. Acesso em: 05 out. 2021. 

OLIVEIRA, S. S. P. Thomas Bernhard e Peter Handke, Struwwelpeter do teatro contemporâneo? Anais ABRACE, n. 9, n.1, 2008. Disponível em: < https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/abrace/article/view/1430&gt; Acesso em: 27 out. 2021. 

VIEIRA, A. S. Imagem e visibilidade na narrativa de Peter Handke. Aletria: Revista de Estudos de Literatura, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 83–91, 2006. DOI: 10.17851/2317-2096.14.2.83-91. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/aletria/article/view/18074. Acesso em: 5 out. 2021.

Textos em revistas, blogs e jornais 

AFP. Peter Handke, o polêmico explorador da linguagem. Internacional, Estado de Minas, 10 dez. 2019. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2019/12/10/interna_internacional,1107219/peter-handke-o-polemico-explorador-da-linguagem.shtml

AGUILAR, Andrea. Escritores contra o Nobel de Peter Handke. El País, Cultura. 12 out 2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/10/11/cultura/1570818371_712786.html.

AMANSHAUSER, Martin. Peter Handke: A Angústia do escritor antes de Srebrenica. Jornal de Letras, 11 nov. 2019. Disponível em: 

CIZMECIOGLU, Aygül. Provocador e insultador, Peter Handke completa 70 anos. Deutsche Welle, 6 dez. 2012 Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/provocador-e-insultador-peter-handke-completa-70-anos/a-16430566

FERNANDES, Paulo. A ausência, de Peter Handke. Letras In.Verso e Re.Verso. 3 jun. 2021. Disponível em: https://www.blogletras.com/2021/06/a-ausencia-de-peter-handke.html.

FERNANDES, Ronaldo Costa. Cozinheiro é o Don Juan em livro de Peter Handke, Nobel de Literatura. Notícia, Diversão e Arte, Correio Braziliense, 28 dez. 2019. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2019/12/28/interna_diversao_arte,816948/cozinheiro-e-o-don-juan-em-livro-de-peter-handke-nobel-de-literatura.shtml&nbsp;

FOLHA DE SÃO PAULO. Peter Handke, vencedor do Nobel, terá livro novo no Brasil; leia trecho. Caderno Ilustrada, Folha de São Paulo, 10 out. 2019. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/10/peter-handke-vencedor-do-nobel-tera-livro-novo-no-brasil-leia-trecho.shtml.&nbsp;

FRANCE PRESSE. Peter Handke, ganhador do Nobel de Literatura, já disse que prêmio ‘deveria ser abolido’. Pop&Arte, G1, O Globo, 10 out 2019. https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2019/10/10/peter-handke-ganhador-do-nobel-de-literatura-ja-disse-que-premio-deveria-ser-abolido.ghtml

GONÇALO, P. O vagar da escrita. Literatura, Quatro Cinco Um, 24 set. 2021. Disponível em: https://www.quatrocincoum.com.br/br/resenhas/literatura/o-vagar-da-escrita.

GONÇALO, Pablo. Nobel realça verve polemista e obra iconoclasta de Peter Handke. Caderno Ilustrada, Folha de São Paulo, 10 nov. 2019. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/11/nobel-realca-verve-polemista-e-obra-iconoclasta-de-peter-handke.shtml

GONÇALO, Pablo. Peter Handke: a escrita e o risco da literatura. Revista CULT, Artigos. 7 jun 2019.  7 jun. 2019. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/peter-handke-a-escrita-e-o-risco-da-literatura/.

LOPES, João. Redescobrir o cineasta Peter Handke depois do Nobel. Cultura, Diário de Notícias, 27 jan. 2020. Disponível em: https://www.dn.pt/cultura/redescobrir-o-cineasta-peter-handke-depois-do-nobel–11745843.html

MASS, Peter. Peter Handke ganhou o Prêmio Nobel após dois jurados caírem em teoria da conspiração sobre a guerra na Bósnia. The Intercept Brasil, 23 nov. 2019. Disponível em: https://theintercept.com/2019/11/23/peter-handke-nobel-guerra-bosnia/

NÉSPOLI, Beth. Quatro peças do jovem Peter Handke. Teatro jornal, 25 ago. 2015. Disponível em: https://teatrojornal.com.br/2015/08/quatro-pecas-do-jovem-peter-handke/

KON, Artur. Defesa de ditador parecia impeditivo para Peter Handke ganhar o Nobel. Caderno Ilustrada, Folha de São Paulo, 10 out 2019 Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/10/defesa-de-ditador-parecia-impeditivo-para-peter-handke-ganhar-o-nobel.shtml

KON, Artur. Literatura na quarenta: Peter Handke. A Terra é Redonda. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/literatura-na-quarentena-peter-handke/?doing_wp_cron=1633472342.5930840969085693359375.&nbsp;

ROCHA, João da. Peter Handke: o desconforto como método. Literatura, Obvious. Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/zoom_nas_visceras/2015/04/peter-handke-o-desconforto-como-metodo.html

TELLES, Sérgio. O cansaço e o dia exitoso segundo Peter Handke. Valor Econômico, O Globo, 18 dez 2020. Disponível em: https://valor.globo.com/eu-e/noticia/2020/12/18/o-cansaco-e-o-dia-exitoso-segundo-peter-handke.ghtmlWOLF, E. Dois livros iluminam a figura paradoxal de Peter Handke, o Nobel incômodo. Cultura, Veja, 24 jan. 2020. Disponível em: https://veja.abril.com.br/cultura/dois-livros-iluminam-a-figura-paradoxal-de-peter-handke-o-nobel-incomodo/